A história dos ângulos e como medi-los
A criação do ângulo surgiu do amor dos babilônicos pela astronomia. Porém apenas na Grécia, Hipócrates e Eudoxo foram personalidades importantes que estudaram conceitos relacionados à medição de ângulo.
Da mesma forma que na base decimal existem os décimos e centésimos, na base sexagesimal podemos ter submúltiplos, como: minuto e segundo. Para isso, basta dividirmos sucessivamente o grau por 60, obtendo minuto e segundo na respectiva ordem. Portanto, devemos relacionar os seguintes valores:
1º = 60 minutos
1 minuto = 60 segundos
Essas ideias são noções intuitivas ligadas aos estudos dos povos babilônicos, que por volta de 5 000 anos, com certeza introduziam a divisão por 360, aplicando à regra, a medida de uma circunferência. Mesmo não sabendo ao certo sobre determinado fato histórico, atualmente a medida é utilizada com veemência, indicando resultados exatamente esperados.
Mais tarde, após as descobertas das propriedades trigonométricas que envolvem seno e cosseno, surgiu a necessidade de uma nova unidade de medida para os ângulos. Foi quando surgiu o radiano, denominado radian, pois os estudiosos discutiam uma "expressão" do ângulo em termos de 𝜋, que primeiramente foi chamada "𝜋-medida", "circular" ou "medida arcual". Nenhum autor explica por que fizeram uso dessa unidade, mas o seu uso simplificou várias fórmulas matemáticas e físicas.
Como medir um ângulo?
Para medir os ângulos, precisamos de um transferidor - um instrumento em círculo (360º) ou semicírculo (180º) que é dividido em graus, e seguir os seguintes passos:
- Colocar o centro da base do transferidor sobre o vértice do ângulo.
- Colocar o ponto que indica 0º do transferidor em um dos lados do ângulo.
- O outro lado do ângulo apontará para a sua medida.
O grau é a unidade de medida mais utilizada. mas vale lembrar que podemos usar radiano também e que 360º equivalem a 2 π rad, assim como, 180º equivalem a π rad.
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Atividade geogebra: