Função do segundo Grau ou quadrática

Se considerarmos o conjunto A como o domínio (onde x ∈ A), B como o contradomínio e também o conjunto imagem (onde y ∈ B), podemos dizer então que :



Observamos que estes pontos no plano cartesiano assemelham-se a uma antena parabólica, não? Estes pontos unidos formam o gráfico de uma parábola, para quando temos a relação quadrática entre y e x (ou seja, x elevado ao quadrado).


O gráfico para uma função do segundo grau é uma parábola.
Quando a maior que 0 (a>0 - positivo) a ponta da parábola é apontada pra baixo e a abertura pra cima.
Quando a menor que 0 (a<0 - negativo) a ponta da parábola é apontada pra cima e a abertura para baixo.


Outra informação importante é a de que quanto menor o valor absoluto (desconsiderando o seu sinal) da concavidade a, maior a abertura da parábola. Podemos perceber a influência do sinal e do valor de a nos gráficos das funções a seguir. À medida que o valor absoluto de a vai aumentando, a parábola vai se tornando mais “fechada”.


E se a for igual a zero?
Neste caso a função deixa de ser quadrática, pois teríamos y=0 . x² = 0, ou seja, teríamos uma reta constante que seria o próprio eixo x.


O formato genérico de uma função do segundo grau é:


onde:

a é a concavidade da parábola, como colocamos anteriormente;

b é o coeficiente que acompanha x de uma função quadrática;

c é o coeficiente independente de uma função quadrática.





Quando o c = 1 significa que a parábola tocará o eixo y no valor 1. O coeficiente c sendo igual a 1, significa que o ponto (0,c), no caso (0,1), será o ponto onde a parábola transpassará o eixo y.

Quanto maior o valor de c, maior o valor em que a parábola toca o eixo y. Temos a percepção de que ela “sobe”.

Quanto menores os valores de c, menor o valor em que a parábola perpassa o eixo y, então percebemos que a parábola “desce”...

Com c=0, que corresponde à função y=x²+x, temos que o ponto onde a parábola toca o eixo y trata-se da origem (0,0).



Quando o b  for positivo significa que a parábola, após atravessar o eixo y, seguirá "crescendo".

Assim, se aumentarmos o valor do coeficiente b, mantendo a e c fixos, percebemos que este proporciona um "certo deslocamento" do gráfico da parábola em relação aos quadrantes.
Se b for positivo, como na função y=x²+x+1, quanto maior o seu valor, maior será o deslocamento de seu gráfico para o segundo e terceiro quadrantes.

Se b for negativo, como na função y=x²−x+1, notamos que a reta tangente ao ponto que corta o eixo y - o ponto A(0,1) - possui uma inclinação "descendente", ou seja, negativa.

Se formos diminuindo os valores de b, mantendo a e c fixos, percebemos um certo deslocamento do gráfico da parábola em relação aos quadrantes. Quanto menor o valor (negativo) de b, maior será este deslocamento de seu gráfico para o primeiro e quarto quadrantes.

Para b=0, o que corresponde à função y=x2+1, por exemplo, temos que a reta tangente é paralela ao eixo x (uma reta horizontal). A parábola fica simetricamente dividida pelo eixo y.

Assim, de forma resumida, temos que cada coeficiente produz uma alteração no gráfico de uma parábola.




Raiz da função o que é??? é o valor de x quando y = 0.
exemplo f(x) = x²
x² = 0
x = 0

Nesse caso o par ordenado é (0, 0) logo:


Para encontrar as raízes da função  do segundo grau completa temos que usar a fórmula de Bháskara (lembrando que equação do segundo grau possui 2 raízes), recomendo ver a postagem de equação do segundo grau que mostra as formas de calcular e tudo mais sobre a equação do segundo grau:
https://didaticursos.blogspot.com/2020/11/equacoes-do-2-grau-como-surgiu-e-como.html


O ponto de vértice de uma parábola pode váriar de arcordo com o valor de a. Se a for positivo (a > 0) o ponto de vértice é um ponto mínimo, ou seja, o de menor valor da função. E se a for negativo (a < 0), o ponto de vértice é um ponto de máximo, o de maior valor da função estudada.


Então, para encontrar o valor que intercepta o eixo x, basta igualar a função a 0 ou seja y = 0 e calcular o valor de x.

Para encontrar os pontos x e y do vértice basta usar as seguintes equações:




Como se chegou a essa fórmula?






vídeos:



atividade extra do curso de matemática do avamec:
Determine o valor de k para que a função f(x)=(2−k).x2−5x+3 admita valor máximo.

Portanto, para que 2−k seja negativo, k deve ser maior que 2 e, seguindo essa condição, a parábola terá concavidade voltada para baixo e logo, terá um valor máximo.


Determine o valor de k para que a função f(x)=(16−k2).x2−8x+6 admita valor mínimo.

Note que queremos saber somente a região em que g(k)=16−k² é positivo.

Ora, veja que quando k está entre −4 e 4, os valores de g(k) são positivos (a parábola está nos quadrantes em que o eixo vertical é positivo - acima do eixo k).

Quando k é menor que −4, os valores de g(k) são negativos (a parábola está nos quadrantes em que o eixo vertical é negativo - abaixo do eixo k).

Quando k é maior que 4, os valores de g(k) são negativos (a parábola está nos quadrantes em que o eixo vertical é negativo - abaixo do eixo k).

Portanto, g(k)=16−k² é positivo quando está entre −4 e 4.


Qual deve ser o valor de k para que a parábola que representa a função f(x)=x2−2x+k passe pelo ponto (−3,2)?




atividade no geogebra:






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